quarta-feira, 11 de junho de 2014

Enio Mainardi: O criador e a criatura

O que penso da Dilma é impossível dizer em voz alta, se quiser ser uma pessoa educada. Penso palavrões, no mais das vezes, cada vez que a imagem dela me aparece, principalmente em close. Mas tem vezes em que paro para contemplá-la sem preconceito, aquele seu rosto derrubado, dentinhos de castor e covinhas nas bochechas. O corpo banhudo, sempre deslocado. Nessas horas, não consigo detestá-la, fico enternecido. Acho que até sinto uma espécie de piedade, sinceramente. Sua expressão é infantil, rasa. Estou rodeando, porque é difícil dizer o que quero dizer : ela parece retardada, como se dizia antes dos tempos politicamente corretos. Alguém com o QI comprometido, confusa frente á vida, tentando provar ao mundo que é normal. Desculpe, mas a Dilma não é normal. Um psiquiatra saberia reconhecer nela os sinais de alguém que tem uma certa intermitência de raciocínio, com frequências oscilantes de consciência. Se eu me colocasse dentro da cabeça dela, andando por uma calçada, veria o caminho fugir na minha frente, enquanto vou andando, meio trôpega, insegura. Vi muitas dessas crianças, que pertencem a um tipo humano diferente, que tem dificuldade em distinguir as coisas e que reagem a estímulos de um jeito inusual, não conseguindo manter um comportamento convencional. Qualquer um, se prestar bastante atenção, vai ver nela os sinais da insuficiência mental a que me refiro.

O problema da Dilma, nosso problema, é que ela é nossa presidente. A Dilma tem uma caneta, objeto à qual ela não se abstrai olhando sua forma, cores, funcionamento, curiosa. Ela, diferentemente, usa a caneta, assina coisas. Os que a cercam, espertamente, conhecem-na muito bem, os abutres sabem que ela só precisa de amor. Mas lhe dão papéis para assinar, que ela escassamente lê, ela pretextou esse motivo, no caso da compra da refinaria, em Pasadena. A Dilma acreditou no que lhe apresentaram como um bom negócio e assinou aquele papel. Não posso desculpá-la pelo curto-circuito que levou o país a perder tanto dinheiro para os corruptos. De outro lado sei que ela é levada pelo nariz, feito um boi, um cavalo. É óbvio que ela não serve para continuar nesse papel lamentável. Tem um povo, milhões de pessoas que dependem de suas decisões. E nessas o país vai mergulhando num pântano que parece sem saída. Estas observações que faço agora, não são de ordem política. Mas humana. O verdadeiro personagem mefistofélico, ignorante, pobre de espírito que maneja os cordéis dessa pobre criatura, esse sim é o grande culpado por nosso desespero impotente. Todo mundo sabe quem é. E ele segue praticando o mal, indiferente, sem ninguém para detê-lo.